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ROBERTO DE CASTRO DEL´SECCHI

( Brasil – Minas Gerais )

 

Poeta, antologista e editor.
Trabalhou nos Correios, Aeronáutica, aposentado pela Petrobrás.
Viajou pela Bolívia, Argentina, Paraguai e Peru

Membro correspondente das Academias de Letras de Itajubá, Poços de Caldas – MG. Literária Gaúcha – ALGA – RS e da Rio-Cidade Maravilhosa – RJ.
É membro correspondente do Instituto Internacional de Cultura de Juiz de Fora -MG.
Reside em Vassouras – RJ.

***

Morreu na noite da terça-feira, dia 11, no Hospital Universitário de Vassouras, o poeta Roberto Castro Del Secchi. Carioca, funcionário aposentado da Petrobras, Del Secchi estava radicado há cerca de trinta anos. Chegou à cidade para morar no Mancusi, ao lado da mulher, Ligia Maria Perrut Del Secchi. Ele pretendia criar na cidade a Casa do Poeta, um espaço cultural que reunisse poetas da região e recebesse saraus e outras atividades culturais. A casa, de 14 quartos, ele construiu ao lado da mulher. Ele atuando como pedreiro, ela como servente. No Mancusi, a casa ficaria conhecida como “Castelinho do Mancusi” ou o “Castelo do Poeta”. 

 

ANTOLOGIA DEL ´SECCHI,  2008. Organização Roberto de Castro Del´Secchi.  Rio de Janeiro:  Del´Secchi, 2008.  404 p. 14 x 21 cm  ISBN 85-86494-14-3 
No. 10 253
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda.

 

 

                   EXTERMÍNIO

Mãos assassinas, enluvadas de negro,
A serviço da morte!
Violam todos os direitos humanos e religiosos.
Desconhecem de Deus o 5o. mandamento:
Não matarás!

Como de um animal tiram todos os filhos,
aos poucos ou todos de uma só vez.
Na agonia a mãe nada pode fazer,
atônita imóvel fica.

Como Maria, com o filho ao descer da cruz
deita no colo insepulto, repousando
no ventre, o mesmo que formou e deu-lhe luz.
A noite longa parece não passar...

Na sombra do anonimatos, assassinos covardes,
cumpliciados com desgovernos, aliados à impunidade.
Pior que seja o erro, o castigo a vingança...
a vida só a Deus cabe dar e tirar!

Nada adianta, não tem retorno
àqueles que foram sacrificados.
E assim por diante outros lares,
Serão invadidos, outros seres serão arrancados, Abatidos, torturados e nas valas pútridas serão encontrados.

Com os olhos comidos, arregalados
ao céu, exclamando: Existe Deus?
Por que, tanta crueldade?

Novos parentes irão chorar por eles,
Que bandeira vai servir de mortalha?
Que terra essa, serão sepultados?

Onde estão os políticos, os direitos humanos,
os intelectuais, os arautos da justiça?
Poetas brasileiros chorem cantem nos seus cânticos sentidos, digam
não a tanta desumanidade!!!


 

*
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Página publicada em fevereiro de 2025.


 

 

 
 
 
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